Imagem capturada de live na page do Jornal do Comércio
O policial militar que efetuou disparo contra o jovem Edvaldo da Silva Alves, o soldado Ivaldo Batista de Souza Júnior será acusado por homicídio culposo, isto é, homicídio sem intenção de matar.
Outro policial envolvido na ação, o capitão Ramon Tadeu Silva Cazé, também será indiciado segundo o delegado, com agravante, por abuso de autoridade, porque mesmo no chão, alvejado na virilha, Edvaldo foi agredido e arrastado pelo oficial que também autorizou o disparo.
Segundo investigação da polícia civil, o policial que realizou o disparo foi imperito, não era apto para o uso da munição de elastômero (bala de borracha).
A vítima participava de um protesto por mais segurança no município de Itambé, no dia 17 de março, quando numa ação desastrosa da PM, foi alvejado e depois de quase 30 dias de sofrimento internado, acometido por uma infecção decorrente do ferimento, veio a óbito.
"Aquele foi o primeiro disparo do soldado com esse tipo de munição 'não-letal', agindo em desacordo com as recomendações para tal situação. No caso, a recomendação seria efetuar o disparo a uma distância de no mínimo 20 metros, quando na verdade o tiro foi feito a menos de 2 metros," disse o delegado Pablo Tenório, em coletiva transmitida ao vivo pela page do Jornal do Comércio no Facebook.
Os policias indiciados não estão trabalhando nas ruas, pois estão à espera do julgamento da corregedoria para de fato saber se irão continuar na corporação.
Neste link pode ser visualizada toda a live, transmissão que foi feita ao vivo pela fan page do Jornal do Comércio: https://www.facebook.com/jornaldocommercioPE/videos/1846615928687896/?hc_ref=NEWSFEED
Fonte: Da Redação com Jornal do Comércio
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sexta-feira, 2 de junho de 2017
Caso Edvaldo: conclusão
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